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Curtas da Construção

Câmara enfrenta o problema dos distratos - A desistência dos compradores de imóveis em construção, conhecida como distrato, será punida com rigor tão logo o Senado referende e o presidente da República sancione o Projeto de Lei 1.220/2015, aprovado pela Câmara dos Deputados. Está sendo, finalmente, enfrentado um dos mais graves problemas com que se defrontavam incorporadores e construtores de imóveis, afetando 33,7 mil unidades somente entre março de 2017 e fevereiro de 2018, segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). Os distratos se transformaram num pesadelo para as empresas depois de decisões judiciais que mandavam devolver aos compradores até 80% do valor que eles tinham pago sob a forma de entrada e prestações na aquisição do imóvel. Em alguns casos, como a perda do emprego ou da renda, o comprador tinha motivos para pedir o distrato. Mas muitos compradores denunciavam os contratos por motivos inaceitáveis ou por ganância, pois imóveis adquiridos em tempos de euforia e preços altos se desvalorizaram com a recessão e com a crise que afetou o mercado. (O Estado de S. Paulo, 10/06/18)

Os distratos agravaram a crise imobiliária - O projeto ora aprovado estabelece que os compradores incorrerão na perda da comissão de corretagem, impostos e taxas de condomínio e de mais 25% dos valores que pagaram, recebendo o saldo em até 180 dias. No caso de imóveis construídos em regime de afetação, com contabilidade própria separada da contabilidade da empresa, a multa poderá atingir 50% dos valores desembolsados pelo comprador e a devolução do dinheiro ocorrerá até 30 dias após o Habite-se. O objetivo da norma é reduzir os riscos dos incorporadores e estimular novos lançamentos, reativando um mercado ainda muito deprimido. O projeto permite que as empresas atrasem em até 180 dias a entrega da obra sem estar sujeitas a punição. É um excesso de liberalidade com os incorporadores, que só serão punidos em caso de atrasos superiores a 180 dias. Nestes casos, os adquirentes poderão pedir o encerramento do contrato, com a devolução dos valores pagos, mais multas. As mudanças foram elogiadas pelos incorporadores, que querem tirar da frente um dos mais graves problemas dos últimos anos. A reativação do mercado é necessária. Para isso se espera que o Senado vote o mais depressa possível o projeto aprovado na Câmara. (O Estado de S. Paulo, 10/06/18)

Mitre reduz sua meta de lançamentos para o ano - A demora nas aprovações de projetos, a greve realizada por funcionários da Prefeitura de São Paulo e a liminar que suspendeu por quase três meses o direito de que projetos protocolados antes de a nova Lei de Zoneamento da capital paulista ter entrado em vigor pudessem seguir as regras antigas levaram a Mitre Realty a reduzir sua meta de lançamentos para este ano. A incorporadora estima chegar ao fim de 2018 com lançamento de Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 310 milhões, abaixo da inicialmente projetada para o acumulado do ano, de R$ 400 milhões a R$ 500 milhões. "Mas continuo animado com o mercado", afirma o presidente, Fabrício Mitre. (Valor, 10/06/18).

Preço estável de imóveis - O Índice Properati-Hiperdados Residencial Geral (IPH/RES-G) aponta estabilidade dos preços médios por metro quadrado em maio, na comparação com abril, de imóveis das 100 cidades monitoradas. Foi registrada leve queda de 0,03%, para R$ 6.122. Se considerado o IPCA, houve queda real de 0,19%. Em São Paulo, o preço médio teve redução nominal de 0,17%, para R$ 7.728. No Rio de Janeiro, porém, foi registrada a primeira queda do ano, de 1,12%, para R$ 9.894. Já em Brasília, houve alta de 2,31%, para R$ 5.669. No acumulado de 12 meses, os preços médios do IPH/RES-G caíram 4,55% nominalmente. A queda real foi de 7,11%. O indicador é calculado pela consultoria Hiperdados com base em informações do portal Properati. (UOL, 11/06/18)

Estabilidade de preços - O preço médio dos imóveis residenciais ficou praticamente estável em maio, com recuo de 0,01%, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) realizada com base nos anúncios de 20 cidades no site Zap. No ano, os preços tiveram recuo acumulado de 0,10% e em 12 meses, desvalorização de 0,56%. Segundo a pesquisa, o comportamento dos preços foi distinto, o que sugere recuperação em algumas regiões. Das cidades pesquisadas, nove tiveram queda de preços. O maior foi apurado no Rio de Janeiro, com recuo de 0,46%. A maior alta foi constatada em Fortaleza com 0,39%. O valor médio do metro quadrado foi de R$ 7,543 mil. (O Estado de S. Paulo, 10/06/18)

Indústria considera que haverá queda na venda de cimento em 2018 - O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) considera que haverá queda das vendas do insumo no acumulado de 2018, segundo o presidente da entidade, Paulo Camillo Penna, embora ainda não tenha revisto a projeção oficial de alta de 1% a 2%, neste ano, em relação às 53,6 milhões de toneladas de 2017. “Muito provavelmente, vamos fechar no vermelho em 2018”, afirma Penna. No acumulado de janeiro a maio, as vendas internas de cimento tiveram queda de 4,5%, na comparação anual, para 20,4 milhões de toneladas. (Valor, 11/06/18).

Greve pode ter afetado 20% das vendas da Votorantim Cimentos em maio - A Votorantim Cimentos (VC), líder brasileira na fabricação de cimento e outros materiais de construção, ainda avalia o tamanho da perda de produção nos 11 dias da greve dos caminhoneiros e faz as contas do impacto do tabelamento do frete para seus custos. (Valor, 11/06/18). Leia mais no Valor Econômico

Tecnosolo registra pedido para novo plano de recuperação judicial - A Tecnosolo Engenharia protocolou petição na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro para aprovar o novo plano de recuperação judicial. Conforme comunicado divulgado na noite de sexta-feira (8), o documento contém a demonstração do seu nível atual de atividade empresarial e da subsidiária. A petição possui 22 laudos e 600 páginas de anexo e foi submetida pelo juiz ao administrador judicial e ao Ministério Público no dia 4 de junho. (Valor, 11/06/18). Leia mais no Valor Econômico

Empreiteiras investigadas se beneficiam de lentidão do TCU - No último dia 30 de maio, a construtora Queiroz Galvão foi declarada inidônea pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em um processo que comprovou fraude à licitação da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Em um primeiro olhar, a condenação pode parecer trágica para a empresa, que ficou proibida de fazer negócios com o poder público por cinco anos. Mas não é bem assim. (Valor, 11/06/18). Leia mais no Valor Econômico Material de construção - O abastecimento de materiais nas obras da cidade de São Paulo continua atrasado, segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), José Romeu Ferraz Neto, mesmo após o fim da greve dos caminhoneiros. O Sinduscon-SP ainda não calculou o impacto do tabelamento de frete sobre os custos do setor. (UOL, 11/06/18)

Anúncio - A Prefeitura de São Paulo está lançando um portal para a venda de bens municipais com todas as informações sobre imóveis e veículos disponíveis. Nele há imagens, por exemplo, de locais que ficaram com a administração porque os donos não tinham herdeiros. O endereço da página é http://licitacoesdeativos.prefeitura.sp.gov.br. (Folha de S. Paulo, 09/06/18)

Rio vai facilitar regularização de puxadinhos - A Prefeitura do Rio enviou à Câmara de Vereadores, no finzinho da semana passada, um projeto para abrir a porteira de facilidades a quem estiver disposto a regularizar obras feitas em desacordo com a legislação, os famosos puxadinhos. É a "mais valia" - como é conhecido, há muitas gerações, o "jeitinho" urbanístico carioca. E a administração municipal tem pressa: a ideia é votar o texto ainda esta semana. O objetivo é o mesmo que está por trás do endurecimento da prefeitura com os devedores de impostos municipais. Tomar medidas que ajudem a encher o cofre da prefeitura, tão combalido que põe em risco o pagamento dos salários dos servidores a partir de setembro. Só para se ter uma ideia, em 2010, um projeto semelhante, proposto pelo então vereador João Cabral, rendeu mais de R$ 1 bilhão ao município. E olha que a lei atingiu, essencialmente, Barra e Jacarepaguá. Agora, vai pegar a cidade toda. (Extra, 11/06/18)

Mais um prédio do IBGE na Mangueira vai ao chão - A prefeitura do Rio implodiu na manhã de ontem um segundo prédio do IBGE na Avenida Visconde de Niterói, na Mangueira. O primeiro foi dinamitado no dia 13 de maio - no terreno, será erguido um condomínio do programa Minha Casa Minha Vida. A implosão, marcada para 9h30m, acabou acontecendo com 16 minutos de atraso devido a uma invasão do perímetro de segurança, que não foi detalhada pela PM. Foram usados 200 quilos de explosivos. Giordano Bruno, engenheiro responsável pela implosão, calcula que serão necessários pelo menos dois meses para a conclusão dos trabalhos de remoção dos cerca de 22.500 metros cúbicos de entulho. A detonação do prédio mobilizou a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, a Guarda Municipal, a CET-Rio e a Comlurb, além de policiais. A circulação de trens e do metrô foi interrompida na região, e também houve bloqueios de ruas. As 256 famílias que moravam nas construções foram cadastradas pelo município e estão recebendo R$ 400 de aluguel social. (O Globo, 11/06/18)

Mercado de Reformas para arquitetos e urbanistas cresce 13% em 2017 - Arquitetos e urbanistas realizam cada vez mais atividades ligadas a projeto e execução de reformas. Em 2017, o crescimento foi de 13%, segundo dados do Anuário de Arquitetura e Urbanismo, publicado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR). O CAU/BR registra e fiscaliza o exercício profissional de mais de 156.000 profissionais em todo o país. O Anuário traz todas essas informações, nacionais e estaduais, em forma de mapas, tabelas e gráficos, criando um retrato fiel do mercado de Arquitetura e Urbanismo no país. No caso das reformas, um dos motivos para o crescimento é a Norma de Reformas da ABNT, publicada em 2014, determinando aos moradores de condomínios que apresentem laudo técnico assinado por engenheiro ou arquiteto e urbanista e autorização expressa do proprietário antes de começar qualquer obra. Foram quase 112.000 atividades de reforma feitas por arquitetos em 2017, sendo que o crescimento é maior nas Execuções de Obras de Reformas que nos Projetos de Reforma. Enquanto os projetos de reforma cresceram 12% desde 2015, as execuções de obras de reforma cresceram ainda mais: 31%. “Os arquitetos estão começando a se inserir também nesse mercado, levando serviços de melhor qualidade à população de baixa renda”, afirma o presidente do CAU/BR, Luciano Guimarães. ‘É uma maneira de combater o problema do déficit de habitação no país e ajudar na reorganização dos espaços urbanos, atendendo às demandas das cidades e impactando também na saúde pública e no saneamento.” Confira aqui o Anuário de Arquitetura e Urbanismo 2018. (CAU/BR, 06/06/18)

Investimento em Portugal - A 3ª rodada do Encontro de Investimentos em Portugal 2018 acontece quarta e sexta-feira (nos dias 13 e 15), às 9h, no Leblon Corporate, na cidade do Rio. Organizado pelo grupo Global Trust / Gallieta Trust, o workshop traz um panorama atual e detalhado das principais oportunidades de investimento imobiliário em Lisboa, mercado que deve crescer de 10% a 15% ao ano até 2023. (O Globo, 10/06/18)

Mercado vê inflação maior em 2018 e 2019 e economia perder ímpeto - A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2018 subiu de 3,65% para 3,82%, segundo a pesquisa semanal Focus divulgada nesta segundafeira pelo Banco Central (BC). Foi a quarta elevação consecutiva para o período. Para 12 meses, as expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passaram de 4,38% para 4,49%. No caso de 2019, a estimativa saiu de 4,01% para 4,07% de aumento. Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a previsão para a inflação de 2018 teve uma expressiva alta, de 0,39 ponto percentual, indo de 3,24% para 3,63%. Quanto a 2019, a projeção foi de 3,75% para 4%. As estimativas para a taxa básica de juros, Selic, não sofreram alterações, ficando em 6,50% para o fim de 2018 e em 8% no encerramento de 2019 tanto entre os economistas em geral quanto entre os Top 5 de médio prazo. (Valor, 10/06/18).


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